Na tarde da quarta-feira, dia 13 de agosto de 2025, no Laboratório de Informática da OTICS-Rio Copacabana, o gerente do CMS João Barros Barreto, Renan Tomaz, reuniu-se com os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) representantes de cada uma das nove equipes da unidade para dar início ao planejamento de redivisão do território dessas equipes. O gerente da estação OTICS-Rio Copacabana, Leandro Vinícius, e o assistente administrativo Giancarlo Braga também participaram da reunião para auxiliar no manuseio da plataforma Google Earth. A iniciativa faz parte do processo de territorialização da Área Programática 2.1, que tem como objetivo revisar as microáreas de cada equipe, corrigir conflitos de alcance territorial e aprimorar o mecanismo de busca do “Onde Ser Atendido”.
Durante a reunião, foi utilizada a plataforma Google Earth, que possibilita a criação de mapas personalizados e o georreferenciamento de áreas com maiores demandas. Essa ferramenta digital, amplamente utilizada em diferentes campos, mostrou-se estratégica para a saúde pública, pois auxilia na visualização do território, favorecendo a identificação de prioridades e contribuindo para o planejamento de ações mais assertivas e alinhadas às necessidades reais da população.
Foram apresentadas propostas para reorganizar espacialmente as microáreas, de forma a otimizar o atendimento e ampliar o acolhimento da comunidade. As sugestões consideraram critérios geográficos, sociais e de vulnerabilidade, visando garantir que um número maior de usuários tenha acompanhamento próximo e qualificado. Foram feitos ajustes baseados em dados concretos e discussões coletivas sobre o território, que culminou em um esboço do mapa com algumas alterações nas áreas das equipes. A intenção é que já no próximo encontro seja finalizado o mapa.
O processo de delimitação das microáreas é um trabalho social, técnico e político que reforça os princípios constitucionais do Sistema Único de Saúde (SUS). Ao organizar os territórios de forma planejada, torna-se possível compreender melhor as especificidades de cada comunidade, garantindo ações que respeitem o princípio da integralidade e contribuam para a equidade no acesso aos serviços. Assim, a territorialização eficaz fortalece a resolutividade das equipes e promove um sistema de saúde mais justo e eficiente.
