A 8ª turma do Curso de Orientações Básicas para Maqueiros (OBAMA) foi realizada na manhã desta terça-feira, 19 de agosto, no Auditório A “Jorge Luiz Costa”, localizado no Instituto Municipal Philippe Pinel.

Este curso está sendo oferecido pela Rede OTICS/SMS-RJ em parceria com o NUFOPEP/RioSaúde aos maqueiros que atuam na rede Municipal de Saúde com o objetivo de garantir a assistência prestada nas unidades de saúde do município.

Na aula foram ministrados módulos com ênfase em Acolhimento, Comunicação, Introdução ao Sistema Único de Saúde (SUS), Leis e Regras da Maternidade, Segurança do Paciente e Princípios Fundamentais de Suporte Básico à Vida em Emergência (SBVE). Na ocasião, 18 maqueiros das unidades municipais de saúde foram certificados.

Endereço da OTICS-Rio IMPP: Av. Venceslau Brás, 65 – Botafogo, Rio de Janeiro.














A oficina foi conduzida por Eduardo Queirolo, responsável pelo georreferenciamento da Divisão de Informação, Controle e Avaliação (DICA), vinculada à Coordenadoria Geral de Atenção Primária da Área Programática 2.1 (CAP 2.1). Utilizando o software Google Earth Pro, os participantes revisaram e redefiniram as microáreas que compõem a cobertura da equipe de Saúde da Família (eSF) Vilas, a partir de dados populacionais e da experiência territorial dos profissionais que atuam diretamente na comunidade.
Diante disso, o processo de atualização é fundamental para que o cuidado em saúde chegue de forma mais adequada, equitativa e resolutiva a quem mais precisa. No contexto da Estratégia Saúde da Família (ESF), a territorialização vai além da simples delimitação geográfica: trata-se de uma análise técnica e política do território, que permite compreender necessidades sociais, epidemiológicas e demográficas da população, orientando o planejamento das ações de saúde.
Contudo, as Oficinas de Territorialização fortalecem os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) como a universalidade, integralidade e equidade, aproximando os serviços da realidade vivida pelos moradores das comunidades. Com um conhecimento territorial atualizado, as equipes de Saúde da Família (eSF) podem construir linhas de cuidado mais alinhadas à realidade local, contribuindo para a redução das iniquidades em saúde.
Portanto, a atividade também reforça a relevância da Atenção Primária à Saúde (APS) como porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS), destacando o papel estratégico das Unidades Básicas de Saúde (UBS), Clínicas da Família (CFs) e Centros Municipais de Saúde (CMS) na promoção da saúde e na transformação das condições de vida da população.