Aula (MPAPS) – Interseccionalidade, e Saúde: raça, gênero, classe e metodologia científica da saúde

A aula do Mestrado Profissional em Atenção Primária à Saúde (MPAPS) da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) da Fiocruz realizada nesta quinta-feira, 01/06 foi realizada no auditório Barbara Starfield da OTICS Sede.

A aula foi sobre Interseccionalidade, e Saúde: raça, gênero, classe e metodologia científica da saúde, contou com a presença da Leticia Batista, pesquisadora da FIOCRUZ e com as professoras Delaine Costa e Maria Lúcia Cardoso da ENSP-FIOCRUZ abordando a temática sobre metodologia científica.

 

A raça é um conceito socialmente construído que classifica as pessoas com base em características físicas.

O gênero refere-se aos papéis, comportamentos e atributos que uma sociedade considera apropriados para homens e mulheres. É uma construção social e pode diferir do sexo biológico. O conceito de gênero reconhece que a identidade de uma pessoa pode ser masculina, feminina, não binária ou em outras variações.

A classe social é uma forma de estratificação baseada na posição socioeconômica, poder aquisitivo, ocupação e educação das pessoas. Ela divide as pessoas em diferentes categorias, como alta classe, classe média e baixa classe. A classe social desempenha um papel importante na determinação das oportunidades e acesso a recursos na sociedade.

A metodologia científica da saúde é um conjunto de princípios e práticas utilizados na pesquisa da área da saúde. Ela abrange a formulação de perguntas de pesquisa, revisão da literatura existente, coleta e análise de dados, realização de experimentos ou estudos clínicos e a divulgação dos resultados por meio de publicações científicas. A metodologia científica é essencial para avançar o conhecimento médico e melhorar os cuidados de saúde, garantindo a objetividade, rigor e replicabilidade dos estudos.

Aula PRMFC: Capacitação em feedback e discussão de casos.

Na aula do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade (PREMFC) ocorrida nesta quarta-feira, 31/05, no Auditório Barbara Starfield da OTICS Sede, foi realizada uma aula com as temáticas: Capacitação em feedback e discussão de casos. A aula contou com a  participação do Bruno Brandão, além do Marcos Adams, preceptores do PRMFC.

A capacitação em feedback e discussão de casos é um processo de aprendizagem voltado para preceptores do programa de medicina e residência de família. Essa capacitação tem como objetivo fornecer as habilidades e conhecimentos necessários para esses profissionais conduzirem discussões construtivas sobre casos clínicos e fornecerem feedback efetivo.

A discussão de casos clínicos é uma ferramenta valiosa para o aprendizado dos profissionais de saúde, permitindo analisar situações reais, discutir diagnósticos, tratamentos e aspectos éticos. A capacitação em feedback e discussão de casos visa capacitar os preceptores para facilitarem essas discussões de forma produtiva, com habilidades de comunicação, escuta ativa e facilitação de grupo.

O feedback é uma parte essencial da capacitação, permitindo que os preceptores ofereçam orientação, avaliação e apoio. O feedback construtivo ajuda no desenvolvimento profissional, destacando pontos fortes e identificando áreas de melhoria. Além disso, a capacitação promove a reflexão crítica, incentivando a análise aprofundada dos casos clínicos e o uso de evidências científicas.

A importância dessa capacitação está relacionada à formação de profissionais mais competentes, preparados para os desafios da prática clínica. Os preceptores capacitados contribuem para um ambiente de aprendizagem estimulante, promovendo o crescimento dos residentes e estudantes. Além disso, fortalece a cultura de aprendizagem contínua nas instituições de saúde.

Aula PREFC : Território, Territorialidade e Participação Social

Na aula do Programa de Residência em Enfermagem de Família e Comunidade (PREFC) ocorrida nesta quinta-feira, 25/05, no Auditório Barbara Starfield da OTICS Sede, foi realizada uma aula com as temáticas: Território e Territorialidade e Participação Social. A aula contou com a presença de Paulo Peiter (Fiocruz); Eblin Farage (UFF- Universidade Federal Fluminense) e Liliane Santos (Redes da Maré).

A participação social está intrinsecamente relacionada aos conceitos de território e territorialidade. O território, como espaço geográfico delimitado, influencia as dinâmicas sociais e culturais de uma determinada comunidade. A territorialidade, por sua vez, refere-se às práticas e relações estabelecidas pelos diferentes grupos sociais nesse território.

No contexto da saúde, a participação social ocorre quando a população é envolvida ativamente nas decisões e práticas relacionadas aos serviços de saúde em seu território. Isso implica em reconhecer o conhecimento e as experiências da comunidade como fundamentais para a construção de políticas e práticas mais adequadas e efetivas.

A participação social no território da atenção primária à saúde envolve estabelecer canais de diálogo e parceria entre os profissionais de saúde e a comunidade local. Essa interação permite identificar as necessidades de saúde específicas do território, assim como valorizar as práticas e recursos já existentes na comunidade.

Ao promover a participação social no território, os profissionais de saúde fortalecem a territorialidade, estabelecendo vínculos mais próximos e sustentáveis com a comunidade. Isso contribui para a construção de uma rede de cuidado e apoio mais integrada, baseada no conhecimento e nas necessidades reais da população.

Em resumo, a participação social no território e a fortalecimento da territorialidade na atenção primária à saúde caminham juntos. Ambos os conceitos valorizam o conhecimento e a participação ativa da população, reconhecendo sua importância na construção de um sistema de saúde mais inclusivo, contextualizado e responsivo às necessidades da comunidade. Essa abordagem promove uma visão mais integral da saúde, considerando não apenas os aspectos clínicos, mas também os sociais, culturais e ambientais que influenciam o bem-estar da população.

Aula PREMFC: Capacitação em docência e preparação de aula de transtornos mentais comuns.

Na aula do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade (PREMFC) ocorrida nesta quarta-feira, 24/05, no Auditório Barbara Starfield da OTICS Sede, foi realizada uma aula com as temáticas: Capacitação em docência e preparação de aula de transtornos mentais comuns. A aula contou com a  participação do coordenador do PRMFC, Bruno Brandão, além do preceptor Eberhart Poriocarrero.

A capacitação em docência é um processo de desenvolvimento profissional voltado para professores e educadores, com o objetivo de aprimorar suas habilidades e competências no ensino e na prática pedagógica. Por meio de cursos, oficinas, palestras e outros formatos de capacitação, os docentes têm a oportunidade de adquirir recursos, conhecimentos e estratégias para melhorar sua atuação em sala de aula. A capacitação em docência abrange diversas áreas, como métodos de ensino, avaliação educacional, planejamento de aulas, gestão de sala de aula e uso de tecnologia. É fundamental para que os professores possam se atualizar, enfrentar os desafios do ambiente em constante mudança e promover a melhoria dos resultados e o desenvolvimento dos alunos.

A preparação de aula de transtornos mentais comuns envolve o planejamento e organização de uma aula focada em informar os alunos sobre os transtornos mentais mais frequentes na sociedade, como ansiedade, depressão e TDAH. A preparação requer pesquisa atualizada, consideração da faixa etária dos alunos e abordagem sensível. A aula pode incluir informações sobre sintomas, fatores de risco, impacto na vida diária e opções de tratamento. É uma oportunidade para promover conscientização, reduzir o estigma e fornecer apoio aos alunos afetados. Também contribui para a promoção da saúde mental e desenvolvimento de habilidades de autocuidado.

Aula PREFC : Indicadores de saúde e a Coordenação do cuidado pelo enfermeiro de família

Na aula do Programa de Residência em Enfermagem de Família e Comunidade (PREFC) ocorrida nesta terça-feira, na parte da manhã, 23/05, no Auditório Barbara Starfield da OTICS Sede, foi realizada uma aula com as temáticas: Indicadores de saúde e a Coordenação do cuidado pelo enfermeiro de família. 

Indicadores de saúde são medidas que fornecem informações sobre o estado de saúde de uma população ou indivíduo. Eles podem incluir taxas de mortalidade, incidência de doenças e expectativa de vida. Esses indicadores são usados para monitorar e avaliar o desempenho dos sistemas de saúde, identificar áreas de melhoria e tomar decisões para promover a saúde da população. O enfermeiro de família desempenha um papel crucial na coordenação do cuidado holístico e contínuo de uma família ou grupo de indivíduos.

No trabalho com indicadores, o enfermeiro coleta e analisa os dados, identifica áreas de preocupação ou melhoria e propõe intervenções adequadas. Isso permite ter uma visão ampla da saúde da população atendida, estabelecer metas de saúde e acompanhar o progresso ao longo do tempo. Os indicadores de saúde ajudam o enfermeiro a demonstrar o valor de seu trabalho e a contribuição para a saúde da população.

Webinário: O Monitor Carioca como ferramenta de potencialização do acompanhamento às violências na rede de Atenção Primária à Saúde.

O Webinário:  O Monitor Carioca como ferramenta de potencialização do acompanhamento às violências na rede de Atenção Primária à Saúde foi transmitido nesta segunda-feira, 22/05, em parceria com a OTICS-Rio no canal do Youtube. A atividade contou com apresentação da Marcia Soares Vieira e Marcus Vinícius da Silva Santos.

O Monitor Carioca é uma ferramenta digital desenvolvida para potencializar o acompanhamento e monitoramento das violências na rede de Atenção Primária à Saúde no município do Rio de Janeiro. Trata-se de uma iniciativa que visa fortalecer a abordagem integral às vítimas de violência, possibilitando uma melhor identificação, notificação e intervenção nesses casos.

A Atenção Primária à Saúde desempenha um papel fundamental na detecção e no cuidado das vítimas de violência, pois é o primeiro ponto de contato dos indivíduos com o sistema de saúde. O Monitor Carioca surge como uma estratégia para superar essas as lacunas e promover uma atuação mais efetiva nesse contexto.

A ferramenta utiliza a tecnologia da informação e comunicação para facilitar a identificação e notificação dos casos de violência, além de auxiliar na organização e compartilhamento das informações entre os profissionais de saúde. Ela permite o registro detalhado dos casos, incluindo informações sobre a vítima, tipo de violência, local, circunstâncias e outros dados relevantes.

Com o Monitor Carioca, os profissionais de saúde podem acessar um banco de dados atualizado e integrado, que fornece informações sobre a incidência de violência em diferentes áreas geográficas e perfis de vítimas. Isso possibilita uma análise mais abrangente e qualificada do problema, subsidiando a tomada de decisões e a formulação de políticas públicas mais eficazes no enfrentamento da violência.

Além disso, a ferramenta também promove a articulação entre os diferentes serviços da rede de atenção, permitindo a comunicação e o encaminhamento ágil dos casos. Os profissionais podem registrar suas intervenções e acompanhar o desfecho dos atendimentos, garantindo a continuidade do cuidado e a proteção das vítimas ao longo do processo.

O Monitor Carioca contribui, assim, para a potencialização do acompanhamento às violências na rede de Atenção Primária à Saúde, fortalecendo a capacidade de detecção precoce, o atendimento qualificado e o encaminhamento adequado das vítimas. Essa abordagem integrada e sistemática é fundamental para a promoção da saúde, proporcionando um ambiente mais seguro e acolhedor para aqueles que enfrentam situações de violência.

Aula PREFC : Matriciamento

Na aula do Programa de Residência em Enfermagem de Família e Comunidade (PREFC) ocorrida nesta sexta-feira, na parte da manhã, 19/05, no Auditório Barbara Starfield da OTICS Sede, foi realizada uma aula com a temática: Matriciamento.

O matriciamento na saúde mental é uma abordagem que visa a integração e colaboração entre profissionais de saúde mental, como psiquiatras, psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros e terapeutas ocupacionais. Através de equipes multidisciplinares, busca-se fortalecer a atenção básica à saúde mental, capacitando os profissionais da atenção primária para lidar com problemas de saúde mental e reduzir encaminhamentos para serviços especializados. O matriciamento envolve atividades como capacitação, discussão de casos clínicos, supervisão e apoio técnico, visando estabelecer uma rede de cuidados integrada e promover uma atenção mais qualificada e humanizada em saúde mental.

Aula (MPAPS) – Determinantes e determinação social da saúde e vulnerabilidade no campo social da saúde.

A aula do Mestrado Profissional em Atenção Primária à Saúde (MPAPS) da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) da Fiocruz realizada nesta quinta-feira, 18/05 foi realizada no auditório Barbara Starfield da OTICS Sede.

A aula foi sobre Determinantes e determinação social da saúde, vulnerabilidade no campo social da saúde, contou com a presença da Leticia Batista, pesquisadora da FIOCRUZ (ESPJV) – Escola politécnica Joaquim Venancio.

Os determinantes sociais da saúde (DSS) são fatores sociais, econômicos e políticos que influenciam a saúde das pessoas. Eles incluem a distribuição de renda, a educação, a ocupação, o gênero, a etnia e o acesso a serviços de saúde. A determinação social da saúde amplia esse conceito e reconhece que a saúde é moldada por fatores estruturais e sistêmicos, além do controle individual.

A vulnerabilidade no campo social da saúde refere-se à maior suscetibilidade de certos grupos sociais a condições de saúde adversas devido a desigualdades estruturais. Grupos vulneráveis podem incluir pessoas de baixa renda, minorias étnicas, migrantes, populações indígenas, entre outros. Esses grupos enfrentam barreiras no acesso a serviços de saúde e condições sociais que afetam sua saúde. Abordar os DSS e a determinação social da saúde requer políticas e intervenções que visem reduzir as desigualdades sociais e promover condições de vida saudáveis para todos. Isso envolve ação em vários setores, como saúde, educação, habitação e trabalho, visando melhorar a saúde e reduzir as disparidades.

Encontro da Semana de Enfermagem da AP 1.0

No encontro da semana de enfermagem da AP 1.0 que ocorreu nesta quarta-feira, (17), na parte da manhã, no Auditório Barbara Starfield da OTICS Sede foi realizada uma sessão de cinema para apresentar o filme ‘Heróis do Cuidado’.

“Heróis do Cuidado” é um documentário que ousa retratar um pequeno fragmento dessa realidade: as experiências únicas de cinco profissionais de enfermagem, que compartilham suas jornadas reais de superação pessoal, batalhas pela valorização da profissão que representa milhões de outros enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, e, acima de tudo, as emoções ocorridas diariamente em seu trabalho. Estes relatos revelam encontros, sentimentos e desafios que jamais poderiam ser antecipados pelos cinco brasileiros protagonistas desta história

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A segunda atividade realizada foi uma roda de conversa, abordando a temática da valorização da enfermagem – “Compartilhando experiências e boas práticas no cotidiano da APS”.

A terceira atividade foi uma homenagem aos profissionais de enfermagem, comemorando e parabenizando pelo seu dia, 12 de maio.

 

Aula PREFC : Saúde Baseada em Evidência

Na aula do Programa de Residência em Enfermagem de Família e Comunidade (PREFC) ocorrida nesta terça-feira, na parte da manhã, 16/05, no Auditório Barbara Starfield da OTICS Sede, foi realizada uma aula com a temática: Saúde Baseada em Evidência.

A Saúde Baseada em Evidências (SBE) é uma abordagem que utiliza as melhores evidências científicas disponíveis para tomar decisões clínicas e melhorar a qualidade dos cuidados de saúde. Ela envolve a busca e avaliação crítica de estudos bem conduzidos, como ensaios clínicos randomizados e revisões sistemáticas. As evidências são integradas à experiência clínica e às preferências do paciente. O objetivo é evitar práticas ineficazes ou prejudiciais e promover a utilização de intervenções comprovadamente eficazes. A SBE busca reduzir a variabilidade nas práticas clínicas, informando a tomada de decisões individualizadas e baseadas em evidências confiáveis.