Na manhã do dia 15 de agosto de 2025, foi realizada mais uma etapa das Oficinas de Territorialização 2025, na sala de informática da OTICS-RIO Campo Grande. A atividade reuniu a gerente e os agentes comunitários de saúde da Clínica da Família Dr. José de Paula Lopes Pontes.

A condução da oficina ficou por conta de Marcio Dalla e Anderson Rodrigues, integrantes da equipe técnica da OTICS-RIO Campo Grande. O principal objetivo foi revisar as delimitações das microáreas das equipes de saúde, fundamentais para manter atualizadas as informações do sistema “Onde Ser Atendido”, que orienta os usuários sobre os pontos de atendimento mais adequados na rede pública.

Durante a atividade, os participantes utilizaram o Google Earth Pro, ferramenta que possibilita uma visualização detalhada e tridimensional do território, contribuindo para maior precisão na definição das áreas de cobertura das unidades de saúde.

Essas oficinas são essenciais para aprimorar o planejamento das ações em saúde, garantindo uma distribuição mais justa e eficiente dos serviços voltados à população.
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Diante disso, a Oficina de Territorialização foi conduzida por Eduardo Queirolo, responsável pelo georreferenciamento da Divisão de Informação, Controle e Avaliação (DICA), da Coordenadoria Geral de Atenção Primária (CAP 2.1). Utilizando o software Google Earth Pro, os participantes revisaram e redefiniram as microáreas de cobertura da Equipe de Saúde da Família (eSF) Macega, com base em dados populacionais e na experiência territorial dos profissionais.
Nesse contexto, a atualização do território é essencial para garantir um cuidado em saúde mais direcionado e resolutivo. A territorialização, no âmbito da Estratégia Saúde da Família (ESF), é muito mais do que delimitação geográfica; é um processo técnico-político que possibilita compreender os determinantes sociais, epidemiológicos e demográficos da população assistida, contribuindo para o planejamento eficaz das ações de saúde.
Contudo, as metodologias participativas baseadas no território, como o uso de mapeamentos sociais e ambientais em oficinas, mostram-se fundamentais para fortalecer a atuação da Atenção Primária à Saúde (APS), especialmente quando integradas à participação social e à determinação social do processo saúde-doença.
Dessa forma, a Oficina de Territorialização fortalece os pilares do Sistema Único de Saúde (SUS) universalidade, integralidade e equidade, aproximando os serviços da realidade vivida pela comunidade. Com o conhecimento territorial atualizado, as Equipes de Saúde da Família (eSF) podem desenvolver linhas de cuidado adequadas à realidade local, contribuindo para a redução das desigualdades e iniquidades em saúde.
Portanto, a atividade de atualizar o território e as microáreas com as Equipes de Saúde da Família (eSF) reafirma a importância da Atenção Primária à Saúde (APS) como porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS), evidenciando o papel estratégico das Unidades Básicas de Saúde (UBS), Clínicas da Família e Centros Municipais de Saúde (CMS) na transformação das condições de vida e saúde da população.











